No pedal da evolução

 Por: Melissa Louçan
Como as bicicletas se tornaram uma alternativa sustentável para o trânsito urbano
Quem pratica, recomenda
Há cerca de cinco anos a consultora de marketing, Lorena Robaina, 32 anos, trocou as duas rodas de sua moto pelas duas rodas da magrela. Ela conta que sempre gostou de pedalar, mas seu interesse maior surgiu em 2008, quando se juntou ao grupo Pedalada do Batom, que reúne mulheres bajeenses durante os finais de semana para praticar o exercício.
Com o tempo, a prática foi se aprimorando e ela foi deixando a moto cada vez mais de lado, dando espaço para a bicicleta nas atividades do dia a dia. Ela conta que atualmente, a moto está completamente desativada. "Faço tudo que tenho que fazer de bike. Até em dias de chuva eu uso ela. Só quando preciso sair com meu filho (Arthur, um ano e três meses) é que eu uso táxi ou outro meio de transporte. Assim, economizo cerca de R$ 200 por mês", avalia.
A empresária relata, ainda, que parou de pedalar apenas durante alguns meses, aos seis meses de gestação, por recomendação médica. Mas logo após o nascimento de Arthur, recuperou o tempo perdido e através da pedalada, perdeu os 44 kg adquiridos durante a gravidez. "Pedalar é uma forma de canalizar as energias da semana e cuidar do bem estar físico e mental. É uma terapia e ainda é econômica", brinca.
A única preocupação de Lorena é quanto à falta de respeito de alguns motoristas quanto à segurança dos ciclistas. Para ela, falta política da boa vizinhança e consciência para contornar essa situação. "Depois de algum tempo pedalando, a gente aprende a ter atenção. Mas falta conscientização e atenção de todas as partes. Tem que ter empatia por parte dos motoristas, eles devem se colocar no lugar dos ciclistas e procurar respeitar a lei e a sinalização", diz.

Confiram a reportagem do Jornal Minuano, na íntegra.->





Post by Lorena Robaina

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